quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Aprovação final

Você quer o que mais? Acabou! TCC só na próxima encarnação…

Bem, a depender do humor destes desquisadores, pode ser que haja uma nova graduação ou mesmo pós-graduação. Mas não vamos falar disso agora.

Já estamos empenhados com o requerimento para colação de grau, contagem de nossoas horas em atividades extra-curriculares, contratação da empresa para a festa de formatura, preparação de convites, homenageados, paraninfos, oradores…

Xau…

Banca examinadora

O medo inicial quando ensaiamos na sala, em frente aos colegas de curso e a professora Doris se foi aos poucos. As indicações dos alunos e da nossa pró, durante o ensaio, nos serviu de base para melhorar os slides e o próprio discurso sobre o que estávamos apresentado.

Na pré-banca já estavamos mais confiantes. Na sala, Antoniela, Wilma e Nadya. As observações que elas fizeram foram no sentido de enxugar a apresentação, dar objetividade e concisão ao que vai ser dito.

Agora, é a fase de encadernar o TCC e entregar à banca e esperar o grande dia. Com certeza seremos aprovados. Estudamos muito e temos pleno conhecimento sobre o que estamos fazendo e, com certeza, o nervosismo vai ser bem menor…

Convidamos você a assistir nossa apresentação: 01.12.2010, às 19:30hs, na Faculdade da Cidade do Salvador – Praça da Inglaterra, s/n, Edifício Nobre, Comércio.

Normas da ABNT, não são bicho de sete cabeças

Mas que assustam, assustam. Gente, quando peguei os manuais no e-mail que Doris me enviou, fiquei sem graça. Era tanta recomendação, não pode isso, não pode aquilo, não deve isso, não deve aquilo. Senti que estava preso, sem liberdade para escrever, para fazer nada. Mas fui me acostumando, obedecendo às regras e vendo que o texto ia ficando arrumadinho, jeitosinho, com cara de trabalho de profissional.

Quando a gente percebe o profissionalismo dos professores, e que as normas da ABNT servem para melhorar a aparência estética e colocar o trabalho no mesmo patamar de tantos outros já realizados por pessoas mais capacitadas e graduadas, a gente vai se orgulhando e ficando feliz.

O segredo é não se preocupar com norma alguma no começo do trabalho. A primeira coisa a fazer é produzir, ler, pesquisar, se aprofundar no tema, mergulhar de corpo e alma na monografia ou no produto que se deseja realizar. O resto vem com o tempo. Não sem esforço, óbvio, mas com a orientação de bons professores e um pouco de boa vontade dos orientandos, a coisa flui.

Nosso TCC fluiu…

Normas da ABNT, ninguém merece!!!

Depós de suar feito um cuzcuz para escrever mais de 120 páginas de texto, tivemos que voltar nossa atenção para a bendita ABNT. Três manuais, orientação de Doris, Rosane e Antoniela, mais dias e dias tentando observar cada indicação, cada norma, e o TCC foi ficando com cara de Trabalho de Conclusão de Curso de verdade. Ajeita daqui, ajeita dali… Ainda falta uns ajustes e concluir o Sumário (ele mudou tanto que deixamos para terminá-lo após a pré-banca).

Na pré-banca tentamos de tudo para não errar. Mas o nervosismo nos fez gagueijar, esquecer informações essenciais, apresentar um power point com excesso de slides… mas já estamos correndo contra o tempo para deixar tudo do jeito que a faculdade deseja. E fazer bonito na Banca.

Não é que o TCC tá ficando bonitinho???

Reta final?

Quando a gente achava que tinha feito tudo, nova bomba. Ao receber o texto corrigido, todo riscado e cheios de seta indicando erros, falta de informação, normas da ABNT não observadas, blá, blá, blá, a gente mergulhava novamente numa vontade louca de gritar, correr e desistir… E, mais uma vez, aquele bichinho da insistência nos dizia que devíamos continuar, tentar novamente, buscar soluções. Antoniela, cheia de compromissos e com o tempo escasso, durante todo o processo, encontrava uma brecha para nos receber com um sorriso imenso…

Quando Doris entrou na jogada, junto com Rosane, nosso sufoco já estava chegando ao fim. O trabalho caminhava a passos largos e só precisava de ajustes aqui e ali, como Doris nos dizia. Aí, ficava fácil deixar as correções para o dia seguinte ou mesmo dar uma fugida para Aracaju em um final de semana para relaxar que ninguém é de ferro.

Será que desistiremos???

Corpo do TCC

Achávamos que iríamos começar o trabalho pela introdução. Esta, no entanto, foi a última a ser escrita e, logo depois, o sumário. A todo momento os capítulos viravam subcapítulos, os parágrafos se fundiam ou se excluíam, parte do que tínhamos escrito durante dias e noite ia para o lixo ou simplesmente ficava de lado, aguardando uma decisão sobre se ia ou não ia entrar novamente na monografia…

Ah, a tal da ABNT… Todo texto que escrevíamos e enviávamos à orientadora vinha com uma anotação: "de onde vocês tiraram isto?", "é preciso indicar a fonte", "observem as normas da ABNT", "por favor, exclua tudo o que não tiver fonte ou referência", "não dá para deixar esta parte, pois parece texto de terceiros", "se não foi escritor por vocês, indiquem o nome do autor"… E a dor de cabeça, e o nervosismo, e a vontade de rasgar tudo e jogar fora e desistir da formatura… A pressão é muito grande.

Mas após uma respirada funda, uma nova leitura ou uma pesquisa mais aprofundada, nos trazia elogios de Antoniela, o que nos inspirava a insistir na busca pela excelência. Afinal, por que abandonar tantos anos de estudo por causa de errinhos que poderiam ser corrigidos?

O sufoco ainda nem tinha começado!!

Análise do Discurso em dois jornais diários

Começamos, obviamente, por colher material para o suporte teórico. Foram feitas pesquisas em sites de universidades, além de sítios oficiais do MST, INCRA, jornais A Tarde e O Globo, e uma infinidade de artigos científicos, teses de mestrado e doutorado, além de livros, revistas, TCCs relacionados ao tema, bem como participamos de oficinas e seminários sobre Análise do Discurso na Universidade Católica do Salvador e na Faculdade Social da Bahia. Não dava para começar o trabalho, ou sequer escrever o primeiro capítulo, sem, antes, nos alimentarmos de teoria, teoria, teoria; e muita leitura de textos relativos a jornalismo online, webjornalismo, história do jornalismo e dos dois veículos estudados. Além dsso tudo, voltamos a ler e reler as apostilas e livros estudados durante o curso de jornalismo, a fim de fazer a crítica das reportagens.

Após juntar pilhas de papel, começamos a escrever, ler, reler, passar e repassar os textos, enviar para a orientadora e co-orientadoras e tomar um susto a cada vez que recebíamos o material de volta. Sempre havia o que consertar, mais indicação de leituras obrigatórias, refazer capítulos inteiros, jogar no lixo paragráfos ou abandonar uma linha de raciocínio e, novamente, nova suadeira, novo esforço, novas noites perdidas… Como cada um dos pesquisadores moram em bairros diferentes, gastamos fortunas em telefonemas para dar avisos, marcar encontros, discutir sobre esse ou aquele texto.

Quer mais? Aguarde